Bakhtin na arca russa
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Resumo
Este artigo mergulha nas profundezas de Arca Russa, de Alexander Sokúrov, onde a grandiosidade do Hermitage se transforma em um palco para as teorias de Bakhtin sobre cronotopo, polifonia e dialogismo, conceitos que serão usados para analizar esse filme em que essa unidade inseparável de tempo e espaço emerge como uma “casa do tempo,” onde presente, passado e futuro se entrelaçam, oferecendo uma narrativa cíclica, em que a história russa é revivida em um fluxo contínuo e vivo. Cada sala do museu, cada cena filmada, não é apenas cenário, mas uma voz que ressoa com séculos de ideologias e memórias, criando uma polifonia visual em que tempos e valores coexistem.
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